terça-feira, fevereiro 09, 2010

História da Viação Araçatuba


HISTÓRICO Surgida em 1954, a Viação Araçatuba apareceu através de uma linha intermunicipal, a "Niterói / Engenho Pequeno" (hoje 444M), que a empresa deixou de servir anos depois. Já na década de 60, a Araçatuba atuava numa linha municipal niteroiense, a 30 Martins Torres / Centro (já creditada numa lista de linhas niteroienses de 1960), cujo fim de linha é diante da garagem da empresa. Ainda na mesma década, a Araçatuba adquiriu da Viação Fortaleza a linha 33 Jurujuba / Centro. Depois a Araçatuba se dividiu e a 33 passou para a Viação Praiana que, de subsidiária da Araçatuba, passou para a administração dos donos da Expresso Miramar. Na década de 70, a Araçatuba adquiriu da Niterói Auto Turismo e Transportes a linha 47 Canto do Rio / Centro, que havia sido antes da Viação Ramos, empresa de lotações. Freguesa durante muito tempo das Carrocerias Marcopolo, foi a primeira empresa niteroiense a adquirir o modelo Torino, em 1983. Mas hoje é freguesa da Neobus San Marino (ex-Ciferal Paulista, ex-Condor, ex-Thamco). No começo da década de 90, a Araçatuba ganhou nova linha, a 47A Campus da UFF / Centro. Com a inauguração do Museu de Arte Contemporânea, nova linha foi criada, a 47B Museu / Centro. Apesar de derivadas do prefixo 47, as duas só vão até os bairros de Gragoatá, Boa Viagem e Ingá. A Araçatuba também se notabiliza por uma boa frota de ônibus com ar condicionado, com muitos carros dotados também de motor traseiro, algo que outrora não era o forte da empresa. (Texto: Alexandre Figueiredo)

Detro quer que frescões executivos aceitem viagem a R$ 4,40

A artimanha de empresários de ônibus que trocaram veículos convencionais por frescões executivos — sem autorização do governo, para evitar o uso do Bilhete Único — poderá se voltar contra o setor. O Detro apresenta amanhã um estudo para que os passageiros da Região Metropolitana também possam usar o benefício da viagem a R$ 4,40 nesses veículos, com apenas uma porta e ar condicionado. O levantamento será entregue pelo presidente do órgão, Rogério Onofre, ao governador Sérgio Cabral. Para isso, será preciso alterar a lei que cria o Bilhete Único, já que os frescões executivos estão excluídos da legislação. A medida é uma resposta às 13 empresas que circularam ilegalmente com esses ônibus. As principais reincidentes foram a Rio Ita (16 multas), Trel (13), União (12) e Coesa (11), responsáveis por 82,5% das 63 infrações aplicadas pelo Detro. — Estamos fazendo um estudo para encontrar uma solução. Eu defendo que esses frescões executivos entrem no sistema do Bilhete Único, mas eles são mais caros e não dão direito à gratuidade. Esse levantamento mostrará se, para isso, teremos que rever o subsídio da passagem (R$ 220 milhões neste ano). Mas, para isso, é preciso mudar a lei — explicou Rogério Onofre. Reforço na divulgação O governo também reforçará a divulgação do bilhete — tida como falha, apesar dos R$ 180 milhões previstos em publicidade em 2010. Mil ônibus começam a circular com a propaganda, sobretudo na Baixada. Até agora, 330 mil passageiros já usaram o benefício.

Planeje suas tarefas da semana

Um planejamento semanal bem elaborado pode cair por terra quando as atividades diárias pré-estabelecidas são deixadas de lado por motivos circunstanciais ou urgentes, que atrapalham a produtividade. Será que você tem passado por isso? Confira a lista abaixo e veja com quais itens você se identifica.
1 – E-mail – Ficar com o e-mail aberto faz o nível de interrupções ficar intolerável, aumenta a ansiedade e a sensação de atividades por fazer. Recomendo definir períodos para lidar com as suas mensagens sendo que no resto do tempo o caixa deve ficar fechada.
2 – Não ter clareza sobre o que fazer – O que você precisa fazer primeiro? Você sabe pelo menos 80% do que deve ser feito hoje? Se não souber responder a essas perguntas, com certeza vai se perder em tarefas circunstanciais.
3 – Estou em Reunião – Pesquisas demonstram que 1/3 das reuniões podem ser canceladas. Então: dieta de reuniões já! Quanto menos, melhor. Se tiver de fazer, seja objetivo, defina pontos de discussão e faça durar no máximo 2 horas.
4 - Redes Sociais - Você usa twitter, facebook, orkut, etc? Controle a ansiedade de ficar conectado a essas redes. Utilize eventuais intervalos no dia ou o horário de almoço para se atualizar.
5 – Falta de energia – Você está cansado, sem pique e não consegue se concentrar? A falta de “energia” rouba muitas horas do dia e faz a pessoa “surfar” em atividades circunstanciais. Tenha hobbies, procure um médico, tome um multi-vitamínico, alimente-se em horários regulares, faça sexo (com freqüência).
6 – Falta de foco – Começa uma atividade e em pouco tempo salta para outra tarefas? Se a atividade for grande, quebre em pequenas atividades, feche qualquer outro software que não esteja usando, coloque o celular no silencioso e, se funcionar para você, ouça música.
7 – Navegador cheio de favoritos – Você abre seu browser para ir em um site, esbarra na lista de favoritos e começa a surfar por outros portais? Instale um novo navegador e não importe os seus favoritos. No novo browser, com a lista de favoritos zerada, você perde a tentação de ficar navegando à toa.
8 – Messenger, Wave, GTalk, etc – A regra é simples: está ocupado? Fique com status invisível ou offline. Está tranquilo? Fique ausente ou ocupado. Está com tempo para conversar? Fique disponível.
9 – Interrupções – Se muita gente interrompe você, pode ser porque sua comunicação não anda muito adequada. Faça uma revisão de como redige os emails, concede informações e delega atividades.
10 – Tarefas imprevistas, convites inesperados e favores – Que tal falar NÃO de forma concreta (baseado em planejamento X disponibilidade)? Se muitas tarefas imprevistas surgem na sua rotina, é possível que o nível de planejamento não esteja adequado. Repare em quais dias da semana você tem mais imprevistos e utilize isso a seu favor.

Dúvidas mais freqüentes:

1) O que faz um Sindicato de Empresas de Ônibus, como o Setrerj?
O Setrerj representa 30 empresas de ônibus de sua base territorial, que compreende seis municípios. O papel do Setrerj é representar o interesse dessas empresas perante a sociedade e estimular o desenvolvimento do transporte rodoviário por ônibus nesses municípios.
2) Por que costuma se dizer que as empresas de ônibus operam em um regime de permissão?Porque o serviço é permissionado pelo governo. Ou seja, as empresas não são “donas” do serviço, nem das linhas. Apenas operam sob permissão do governo.
3) Quem define as tarifas, as linhas e os itinerários dos ônibus
É o Governo, ou Poder Concedente. No caso das linhas municipais, são as Prefeituras locais ou as secretarias municipais. Já nas linhas intermunicipais, são órgãos, como o Detro, no Rio de Janeiro.
4) Precisamos de uma nova linha de ônibus, que atenda a nossa comunidade. A quem devemos apresentar a sugestão?
A sugestão deve ser apresentada à Prefeitura, ou ao órgão responsável pelo transporte no seu município, que pode ser a Secretaria Municipal de Transportes, e que deverá fazer estudos e pesquisas para levantar a necessidade e a viabilidade do atendimento. Se concluir que precisa criar uma linha nova, será aberta uma licitação para escolha da empresa que vai operá-la.
5) Como são definidas as tarifas dos ônibus?
As tarifas são calculadas pelos governos a partir de uma planilha em que são considerados diversos fatores, como o salário dos rodoviários, o preço do óleo diesel e dos pneus, o preço dos ônibus, os gastos com oficina, os impostos, a quilometragem percorrida pelos ônibus e a quantidade de passageiros que pagam a passagem, entre outros.
6) Quem tem direito a viajar de graça nos ônibus?
Embora dependendo da indicação das fontes de custeio pelos governos em geral, têm direito à gratuidade os estudantes da rede pública de ensino fundamental, os idosos e as pessoas portadoras de deficiência que dificulte a locomoção.
7) Quem paga as passagens das pessoas que viajam de graça?
O preço das passagens é o resultado da divisão do custo do transporte pela quantidade de passageiros que pagam. Exatamente igual ao rateio da despesa por um grupo de pessoas que se reuniu para comer uma pizza e tomar uns chopes. Portanto, são os passageiros pagantes que são onerados pelo chamado “transporte gratuito”. Portanto, quanto menos pessoas pagarem, maior será o valor das passagens. Como, em geral, é o trabalhador e a dona- de- casa – que não têm automóvel - o maior contingente de pagantes, são eles os maiores prejudicados.
8) E quem tem o dever de pagar as passagens das pessoas que viajam de graça?
A Constituição Federal, a Constituição ESTADUAL, A Lei de Diretrizes e Bases da Educação, a Lei Orgânica da Previdência, as Leis Orgânicas dos Municípios são claras: quem tem a obrigação de pagar são os governos que, para isso, arrecadam os impostos.
9) Percebi que existem lugares reservados nos ônibus. Quem tem direito a sentar neles?
Posso sentar-me ali também?Os lugares são reservados para idosos, deficientes físicos e senhoras grávidas. A propósito, as senhoras grávidas podem embarcar pela porta da frente, mas devem pagar a passagem. Os demais passageiros não estão impedidos de sentar naqueles lugares. Apenas devem ceder o lugar para quem tem direito, quando for necessário.
10) É permitido fumar dentro do ônibus? Vejo muitas pessoas fumando.
Não é permitido fumar dentro do ônibus. Mas infelizmente algumas pessoas não respeitam o fato de estarem em um ambiente fechado e fumam mesmo assim. Conforme a legislação estadual e municipal, o motorista deve pedir auxílio policial no caso de não ser atendido no pedido para que o passageiro pare de fumar.
11) Posso utilizar vale-transporte de qualquer valor para pagar a passagem?
O Vale Transporte é um benefício trabalhista que tem o objetivo de evitar que o trabalhador gaste mais de 6% do seu salário com transporte. Portanto, o valor do Vale Transporte que o patrão tem obrigação de dar ao empregado é o mesmo valor da tarifa do transporte necessário para o deslocamente casa-trabalho-casa. Se o empregado informa valor maior da tarifa, está enganando o patrão e estará sujeito às conseqüências do seu ato. Em resumo, não há obrigação de receber vale-transporte de valor superior ao preço da passagem.
12) É verdade que os ônibus não são os veículos que mais poluem o meio ambiente?
É verdade. Hoje, as empresas de ônibus do Estado do Rio de Janeiro participam de projetos com o objetivo de racionalizar o uso de combustível e reduzir significativamente a emissão de poluentes