Publicado em: 01/04/2010Texto: Marlene Silvino
O prefeito de Niterói, Jorge Roberto Silveira, o presidente da Federação das Empresas de Transportes de Passageiros do Estado do Rio de Janeiro (Fetranspor), Lelis Marcos Teixeira, e o presidente do Sindicato das Empresas de Transportes Rodoviários do Estado (Setrerj), Marcelo Gonçalves, assinaram ontem, em solenidade no Museu de Arte Contemporânea (MAC), convênio de cooperação técnica para promover o desenvolvimento sustentável do setor de transportes do município, com ações efetivas de controle e educação ambiental.O documento prevê o monitoramento e adequação dos veículos aos padrões de emissão de gases estabelecidos pela legislação; metas de redução do consumo de diesel, de emissões de gás carbônico; além de monitoramento e controle dos níveis de poluição sonora, entre outras medidas. As empresas terão um ano para se adequarem e todas que se adequarem as normas receberão o Selo Verde. “O selo é a garantia do controle ambiental e o início de uma série de ações para promover o desenvolvimento do setor de maneira sustentável”, disse o presidente da Fetranspor.Todas as empresas de ônibus filiadas a Fetranspor e ao Setrerj terão que se adequar a legislação ambiental e, para isto, receberão apoio da Fetranspor e da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Recursos Hídricos, que passará a emitir as licenças ambientais, antes feito pelo Instituto Estadual do Ambiente (INEA). O convênio é o primeiro do estado a ser viabilizado nos níveis propostos. Dois veículos equipados para medições de gás carbônico vão percorrer as garagens de ônibus para efetuar as emissões, além disso, equipe de técnicos qualificados emitirão laudos com as novas exigências. Com relação a emissão de gás carbônico, os empresários do setor acreditam que a iniciativa agrada ao setor, uma vez que promove a regulagem dos motores e, em consequência, economia de comobustível.Segundo Marcelo Gonçalves, presidente do Setrerj, a preocupação com o meio ambiente faz parte do perfil do sindicato desde 1992.”A melhoria na qualidade de vida sempre foi o nosso foco. Afinal, são 3 mil ônibus e 18 mil empregos diretos nesta região, o que nos motiva ainda mais neste caminho da sustentabilidade do setor”, disse.O convênio firmado também estabelece compensação ambiental dos níveis de emissão de gases de efeito estufa do setor, através de reflorestamento de áreas degradadas em Niterói e ações de Educação Ambiental , como palestras e atividades práticas.Jorge Roberto Silveira destacou a importância do desenvolvimento sustentável e a discussão mundial sobre o meio ambiente. “Estamos fazendo uma política de pacificação. Todos remando a favor da cidade. Por isso a importância das parcerias em todos os níveis. O bom relacionamento com o setor de transportes já nos deu bons resultados, como o Terminal Rodoviário e grande possibilidade de implantar o projeto Jaime Lerner”, disse o prefeito, ressaltando que seu bom relacionamento se dá também na política estadual e federal.
sexta-feira, abril 02, 2010
Linha 3 terá via elevada de Niterói a SG
Texto: José Messias Xavier
Os custos dos lotes 1 (Rio-Niterói) e 2 (Niterói-São Gonçalo) da Linha 3 do metrô totalizarão R$ 2,99 bilhões, sendo R$ 1,905 bilhão financiado pelos cofres públicos e o restante em investimento privado e as obras causarão um impacto grande na estrutura urbana do Centro da cidade. O trecho que ligará Niterói e São Gonçalo é elevado, saindo do terminal rodoviário João Goulart, seguindo pelas avenidas Visconde do Rio Branco e Feliciano Sodré, cruzando, através de um viaduto, a Ponte Rio-Niterói e chegando a Guaxindiba. Serão 18,8 km de vias suspensas no Lote 2, de um total de 23 km, com 12 estações de passageiros elevadas e duas de superfície.As informações constam em um documento da Secretaria Estadual de Transportes, que mostra, com gráficos e imagens, todo o projeto. A projeção é que o Lote 1 fique pronto em 4,5 anos, enquanto o 2 levará 3,5 anos para ser concluído. Com a finalização das obras e o transporte em pleno funcionamento, o governo espera um retorno em impostos de R$ 863 milhões por ano.De acordo com o documento, as obras do Lote 1 serão realizadas pelo Consórcio Construtor Metrô Rio, formado pelas empresas Andrade Gutierrez, Camargo Corrêa, CBPO Engenharia e OAS Ltda. O Lote 2 será de responsabilidade do Consórcio Construtor Fluminense, constituído pelas construtoras Queiroz Galvão e pela Carioca Engenharia Ltda.As obras do Lote 1 ampliarão a estação Carioca, no Centro do Rio de Janeiro. Seguindo pela Praça XV, os dois túneis, que serão escavados por equipamentos Mixshields e terão extensão de 5,5 km e 7 metros de diâmetro externo, cruzarão a Baía de Guanabara, chegando ao campus da UFF no Valonguinho (onde começa o Lote 2), sendo estendidos, já em via elevada, até o terminal João Goulart.Em frente ao terminal João Goulart, será construída a estação elevada Araribóia. Com 23 km de extensão, a via suspensa seguirá pelas estações elevadas Jansen de Melo, Barreto, Neves, Vila Laje, Paraíso, Parada 40, Zé Garoto, Mauá, Antonina, Trindade e Alcântara. Haverá ainda duas estações de superfície no Jardim Catarina e Guaxindiba. Pátios de manobras serão construídos no Barreto e em Guaxindiba.Para o primeiro ano após a implantação da Linha 3, a previsão é que sejam transportados 380 mil passageiros por dia, desafogando o trânsito nas principais vias de Niterói e na Ponte-Rio Niterói. Haverá ainda uma significativa redução no tempo de viagem entre os trechos. De Guaxindiba ao terminal João Goulart, por exemplo, leva-se atualmente 1h25m. Com o metrô, passará para 20 minutos. Do terminal à estação Carioca no Centro do Rio, hoje leva-se 20 minutos. Com a Linha 3, passará para 5 minutos. De Guaxindiba à estação Carioca, o tempo é de 1h45m. O metrô reduzirá o período para 25 minutos.A construção da Linha 3 já é um consenso no Congresso Nacional, de acordo com o deputado federal Hugo Leal (PSC-RJ). “Essas obras já estão previstas para aprovação no Congresso dentro do Orçamento da União para 2009”, afirma ele.
Os custos dos lotes 1 (Rio-Niterói) e 2 (Niterói-São Gonçalo) da Linha 3 do metrô totalizarão R$ 2,99 bilhões, sendo R$ 1,905 bilhão financiado pelos cofres públicos e o restante em investimento privado e as obras causarão um impacto grande na estrutura urbana do Centro da cidade. O trecho que ligará Niterói e São Gonçalo é elevado, saindo do terminal rodoviário João Goulart, seguindo pelas avenidas Visconde do Rio Branco e Feliciano Sodré, cruzando, através de um viaduto, a Ponte Rio-Niterói e chegando a Guaxindiba. Serão 18,8 km de vias suspensas no Lote 2, de um total de 23 km, com 12 estações de passageiros elevadas e duas de superfície.As informações constam em um documento da Secretaria Estadual de Transportes, que mostra, com gráficos e imagens, todo o projeto. A projeção é que o Lote 1 fique pronto em 4,5 anos, enquanto o 2 levará 3,5 anos para ser concluído. Com a finalização das obras e o transporte em pleno funcionamento, o governo espera um retorno em impostos de R$ 863 milhões por ano.De acordo com o documento, as obras do Lote 1 serão realizadas pelo Consórcio Construtor Metrô Rio, formado pelas empresas Andrade Gutierrez, Camargo Corrêa, CBPO Engenharia e OAS Ltda. O Lote 2 será de responsabilidade do Consórcio Construtor Fluminense, constituído pelas construtoras Queiroz Galvão e pela Carioca Engenharia Ltda.As obras do Lote 1 ampliarão a estação Carioca, no Centro do Rio de Janeiro. Seguindo pela Praça XV, os dois túneis, que serão escavados por equipamentos Mixshields e terão extensão de 5,5 km e 7 metros de diâmetro externo, cruzarão a Baía de Guanabara, chegando ao campus da UFF no Valonguinho (onde começa o Lote 2), sendo estendidos, já em via elevada, até o terminal João Goulart.Em frente ao terminal João Goulart, será construída a estação elevada Araribóia. Com 23 km de extensão, a via suspensa seguirá pelas estações elevadas Jansen de Melo, Barreto, Neves, Vila Laje, Paraíso, Parada 40, Zé Garoto, Mauá, Antonina, Trindade e Alcântara. Haverá ainda duas estações de superfície no Jardim Catarina e Guaxindiba. Pátios de manobras serão construídos no Barreto e em Guaxindiba.Para o primeiro ano após a implantação da Linha 3, a previsão é que sejam transportados 380 mil passageiros por dia, desafogando o trânsito nas principais vias de Niterói e na Ponte-Rio Niterói. Haverá ainda uma significativa redução no tempo de viagem entre os trechos. De Guaxindiba ao terminal João Goulart, por exemplo, leva-se atualmente 1h25m. Com o metrô, passará para 20 minutos. Do terminal à estação Carioca no Centro do Rio, hoje leva-se 20 minutos. Com a Linha 3, passará para 5 minutos. De Guaxindiba à estação Carioca, o tempo é de 1h45m. O metrô reduzirá o período para 25 minutos.A construção da Linha 3 já é um consenso no Congresso Nacional, de acordo com o deputado federal Hugo Leal (PSC-RJ). “Essas obras já estão previstas para aprovação no Congresso dentro do Orçamento da União para 2009”, afirma ele.
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