sexta-feira, novembro 18, 2011

Via Orla o projeto

Campus do Gragoatá da Universidade Federal Fluminense vai ganhar área de 10,5 mil metros quadrados e outro espaço será destinado a construção de hotel para o curso de Hotelaria
Só espero que não acabe com o nosso lazer do Domingo.


O projeto da Via Orla, que vai criar um novo trajeto do Centro aos campos da Universidade Federal Fluminense (UFF), será submetido ao Conselho Universitário em breve. A informação foi dada ontem pelo reitor da universidade, Roberto Salles, em entrevista coletiva. Ele garante que tanto a cidade quanto a comunidade universitária irão se beneficiar com a obra. Salles deu mais detalhes sobre o projeto.De acordo com o reitor, a Prefeitura está propondo para a UFF uma área de 10,5 mil metros quadrados, do lado da faculdade de Educação Física, no campus do Gragoatá, para ser anexada à universidade. Ela também irá ceder mais uma área para ser construído um hotel para o curso de Hotelaria.
Via Orla, à beira-mar, não vai permitir caminhões. Foto de divulgação“A Prefeitura vai fazer também toda a urbanização da universidade e vai entregar todos os espaços do município que estão dentro da Universidade. No campus do Valonguinho, há várias ruas que pertencem ao município, além de uma praça e mais um estacionamento, que já estamos usando, lá na Praia Vermelha. Tudo isso ficaria por conta do município, a comunidade precisa ver os ganhos que nós vamos ter com esse trabalho pela orla, com essa via. Não passa ônibus, caminhão, é exclusivamente para pedestres, ciclistas e carro de veículos. Quem ganha é a população de Niterói”.
Possíveis impactos serão compensadosO reitor explicou que a Via Orla faz parte de uma espécie de compensação pelo “impacto de vizinhança” que a expansão  vai gerar. O Ministério público federal chegou a pedir a interdição das obras da universidade porque a universidade não havia incluído um estudo viabilizando o fluxo de carros e de pedestres perante o crescimento do complexo universitário. “Nós tivemos que fazer o projeto da Via Orla e colocar dentro do Estudo de Impacto da Vizinhança (EIV). Incluímos também a possibilidade de fazermos uma ciclovia e um calçadão pela orla do Gragoatá, mas isso é uma matéria que vai passar ainda pelo conselho universitário, não é nada garantido. O Ministério Público queria interditar as obras da universidade, o que seria um caos. São 18 grandes obras, cuja execução financeira é de 33 milhões, que nunca pararam, teríamos que desmobilizar canteiro de obras, íamos perder milhões de reais. Íamos deixar de fazer as salas de aula e dar conforto para os professores e alunos”, ressaltou Salles.
Projeto da Via Orla, que liga o Centro de Niterói até campos da Universidade Federal Fluminense será submetido a conselho e reavaliar possíveis impactos da obra na região. Foto de divulgaçãoEm relação à Via 100, o reitor deixa claro que a obra está prevista no Plano diretor de Niterói desde 1982 e não tem nada a ver com a UFF, a não ser pela troca de espaços com o município. Placas da prefeitura já foram fixadas no local onde será construída a via, indicando o início dos trabalhos.
Ocupação – Os projetos andaram gerando protestos na comunidade universitária. Anteontem, os estudantes invadiram a reitoria da UFF e passaram mais de 24 horas ocupando o espaço. Na madrugada de sexta-feira, os 30 manifestantes foram retirados pelas polícias Militar e Federal.
Os alunos da universidade dizem que o projeto urbanístico das vias 100 e Orla passam a frente de outros projetos da universidade, considerados por eles mais urgentes e necessários à vida acadêmica. Além disso, um trator teria destruído uma plantação do curso de Agronomia da universidade. 
Projetos – A Via 100 faz parte do Plano Diretor da cidade. Ela permitirá o fluxo de carros, ônibus e caminhões fora dos campi da UFF, além de ligar os campi do Valonguinho, Gragoatá e Praia Vermelha. A Via Orla possibilitará à universidade ampliar o número de vias de acesso ao campus do Gragoatá e permitirá somente o fluxo de veículos da instituição e carros de passeio. A via também possuirá corredor de ciclovias, redutores de ruído, calçadão e um píer exclusivo, além de estacionamento para a comunidade universitária. A UFF não permitirá a construção de quiosques de qualquer natureza na via.

O FLUMINENSE

Motoristas desrespeitam as leis de trânsito

O desrespeito às leis de trânsito no Centro de Niterói é grande, não é a primeira vez que venho aqui ressaltar.  Carros estacionam em locais proibidos, motos em calçadas e caminhões param para descarga em meia pista prejudicando o trânsito. As ruas José Clemente, Aurelino Leal, Almirante Teffé, Doutor Bormam, GAVIÃO PEIXOTO e outras vias do bairro estão cheias de flanelinhas atuando irregularmente, cobrando quantias aos motoristas para “guardar” os carros, muitas vezes sobre calçadas, em cruzamentos e portas de garagem ou em fila dupla. Isso porque o poder público esta ausente em nossa cidade, não só nas ruas mas em vários setores.
Diversas infrações podem ser observadas por quase todas as ruas que se passa. Motociclistas utilizam as calçadas tanto para estacionar quanto para trafegar. Na Gavião Peixoto por onde preciso passar 5 vezes por dia, é um absurdo, na cara dos guardas de trânsito motoristas param em local proibido é um absurdo. O Marcollini cadê você? Se a prefeitura não paga os salários dos guardas em dia, se estão ali apenas para marcar o ponto, os nossos vereadores precisam tomar providências, Renatinho???? Gallo???? Vamos botar ordem nesse trânsito. Falar é muito fácil, mas só queria ter a oportunidade de um Mês ser secretário de transporte, com certeza não seria no ar condicionado que resolveria caos nas ruas, ainda mais ganhando aquele salário gorrrrrdo, faria com o maior prazer. Mas.... Vou tentando por aqui fazer o que posso, dirigindo, dirigindo, dirigindo, quem sabe ano que vem ?
O presidente da Niterói Transporte e Trânsito (NitTrans), Sérgio Marcolini, apresentou durante audiência pública, o projeto básico do futuro sistema de transporte municipal.
O “Plano de Melhorias para o Sistema Viário, Trânsito e Transporte Público”, elaborado pela autarquia, com a consultoria do escritório do urbanista Jaime Lerner, prevê, entre outras mudanças, a adoção de faixas exclusivas para ônibus nas avenidas Amaral Peixoto e Roberto Silveira, como já ocorre na Alameda São Boaventura.
O Plano propõe, ainda, a substituição gradual da atual frota por veículos mais confortáveis e de entrada baixa, que garantem maior acessibilidade; além da reestruturação das atuais linhas de modo a concentrar demandas nos Terminais de Integração – cinco ao todo –, criando um sistema tronco-alimentado, com integração física e tarifária através do Bilhete Único Municipal.
Para Marcolini, trata-se de uma solução eficiente, já empregada com sucesso em outros municípios, de baixo investimento, e que proporciona uma redução nos tempos de viagens e nos custos operacionais do sistema, contribuindo significativamente para melhoria da mobilidade.
“Hoje, cada empresa permissionária explora, com exclusividade, linhas do serviço de transportes de passageiros de cada bairro ou região. Com isso, percebe-se uma grande concentração de coletivos nos bairros centrais, como na região das Praias da Baía, enquanto em bairros mais afastados, como os situados na região das Praias Oceânicas, a população reclama da escassez do serviço. A operação por itinerários previamente definidos nos respectivos contratos de permissão apresenta alguns problemas, como linhas superpostas em áreas de maior demanda, como na primeira região, e menor frequência em bairros mais afastados. Isso implica na baixa velocidade operacional e nenhuma possibilidade de flexibilidade, de alterações, o que causa atrasos e demoras. Já o novo sistema tronco-alimentado permitirá a racionalização dos itinerários; e a redução e melhoria da frota operacional. E isso só será possível com a radical transformação do sistema, através de um novo contrato de concessão”, explica Marcolini.
''Esse que é o problema, mais um contrato de concessão e com certeza décadas de isenção de impostos, como foi feita na construção do terminal...''
Nove empresas compõem frota operacional de Niterói
Avenida Marquês de Paraná terá estação de ônibus. Foto de reprodução: Marcello Almo
Atualmente, operado por nove empresas com uma frota operacional de 672 veículos distribuídos em 54 linhas – que transportam aproximadamente 6,8 milhões de passageiros pagantes por mês e algo em torno de 2 milhões de gratuidades –, o sistema de transporte coletivo municipal passará a ser operado por apenas duas empresas, isoladas ou consórcios.
Cada uma será responsável por atender uma área distinta e, juntas, atuarão numa área comum.
“O novo sistema irá dividir o município em três áreas operacionais: Norte, que compreende os bairros da Zona Norte e Pendotiba; Oceânica, que compreende toda a região das Praias Oceânicas; e uma Área Comum, que abrange Centro, Icaraí, Santa Rosa, ou seja, a região das Praias da Baía, com exceção da sub-região de São Francisco”.
Licitações devem ser abertas
O Procurador-Geral do Município, Bruno Navega, abriu a audiência reiterando a obrigatoriedade desta – cujo objetivo é ouvir sociedade civil e interessados –, conforme prevê a lei de licitações, para a conclusão e publicação do edital de licitação para a concorrência das empresas interessadas em explorar o novo sistema de transporte coletivo na cidade.
“Não é possível implantar o novo Plano sem encerrar as atuais concessões”, frisou Marcolini.
Para tanto, segundo o Procurador, se tornou possível o projeto inicial do edital de licitação a partir da aprovação de algumas leis pela Câmara de Vereador, entre as quais a lei nº. 2843/11, que estipula novas regras para a delegação do transporte coletivo municipal, que traz a ideia básica de se fazer a outorga por áreas, com a definição de novos itinerários; a lei do Bilhete Único (nº. 2851/11), que deverá ter efeito até 30 de novembro; e a lei de redução do ISS do transporte coletivo.
Critérios definidos pelo poder público- O procurador falou, ainda, sobre os critérios de julgamento definidos pelo poder público para eleger a empresa vencedora da concorrência pública.
“Foram dois os critérios definidos: melhor técnica, ou seja, vence a empresa que apresentar melhores condições técnicas para a prestação de um serviço mais eficiente à população; e maior valor de outorga, ou seja, o licitante que pagar mais”, informou. E explicou porque o critério de menor valor de tarifa foi descartado.
“Já está mais que comprovado que não é a melhor opção porque, após um período, a empresa acaba oferecendo um serviço de má qualidade”.
Quanto ao valor de outorga será destinado a um fundo criado recentemente, o Fundo da Mobilidade Urbana. “É esse dinheiro que irá custear as obras do novo sistema de trânsito e transporte, contido no projeto básico aqui apresentado”, salientou.
O FLUMINENSE

Obras da Linha 3 do metrô estão mais perto do início

Pelo menos a esperança é a que me conforta, pois é um abuso com o cidadão que paga impostos altíssimos, o mínimo que o governo deve fazer ´cumprir o projeto, que tbem não podemos esquecer, que em 2012 teremos eleição rs...

Segundo o vice-governador, o objetivo do Governo do Estado é iniciar o processo para a construção da Linha 3 ainda este ano, licitando algumas intervenções. O espaço em que funcionava o supermercado Carrefour, onde ficará a estação intermodal que conectará barcas, ônibus e o metrô, deverá ser desapropriado.
Prevista para ser concluída até 2014, a Linha 3, já tendo obtido as licenças ambientais do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama), custará  cerca de R$ 1,2 bilhão, sendo R$ 400 milhões provenientes da Petrobras. O trajeto inteiro, com 37 quilômetros e 16 estações, será dividido em dois trechos: o primeiro, que liga Niterói a São Gonçalo, com 23 quilômetros e o segundo, com 14, que segue até Itaboraí, com uma parte feita por rodovia. A instalação terá ainda 18,8 quilômetros de vias que serão elevadas e 4,2 quilômetros em superfície.
A primeira estação será a Araribóia, no Centro de Niterói, onde será construído um terminal intermodal projetado nos moldes do Caminho  Niemeyer, que será também estação de ônibus e de barcas, com capacidade para 650 mil passageiros por dia. O entorno do terminal deverá ganhar vegetação, para compor a paisagem.
A via férrea passará sobre os acessos à Ponte Rio-Niterói, chegando à segunda estação, no Barreto. No local será construído um pátio para pequenos serviços de manutenção dos vagões do metrô.
A Estação de Guaxindiba terá ligação para os municípios de Itaboraí, Tanguá, Rio Bonito, Cachoeiras de Macacu e Magé. Em Itambi, distrito de Itaboraí, será feita uma via de acesso para transporte de cargas pesadas em direção ao Comperj. E a última estação será a de Visconde de Itaboraí, próximo ao Complexo Petroquímico.
Todas as estações deverão ter elevadores para portadores de deficiência e escadas rolantes.

O FLUMINENSE